O blog publicou, semana passada, a história de uma varginhense barrada no aeroporto de Londres, quando ia tirar férias. Situação ainda mais constrangedora acaba de ocorrer com outra brasileira. A estudante Patrícia Camargo Magalhães (que completa 24 anos hoje) passou três dias presa na Espanha, foi “devolvida” ao governo brasileiro e perdeu a chance de apresentar seu trabalho em um congresso internacional de Física. “Nunca tinha me sentido tão humilhada. Senti na pele um preconceito que nunca senti em um país que eu achava ser desenvolvido. Eles são muito mais atrasados do que pensam. Estão na Idade Média”, atacou Patrícia.
É só precoceito mesmo, hoje, domingo 24/02 mais uma reportagem na Folha de S. Paulo sobre denegações na Europa… Os brasileiros são os mais barrados… A reportagem está no site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u375396.shtml
Cada caso é um caso, assim como, cada conto é um conto.
A “política migratória” da Uniao Europeia tem modificado, e muito, à medida que cresce o índice de imigraçao, principalmente a ilegal, para os países do bloco.
A “negativa de entrada” se dá tanto a brasileiros, argentinos, guatemaltecos, mexicanos, etc……… (citando-os como exemplo). Nao é um caso “isolado”.
Qualquer viagem ao exterior tem que ser respaldada de algumas medidas simples, que acabam por fazer diferença.
No caso da “estudante Patricia”, que participaria de um “Congresso Internacional de Física” bastaria, tao somente, a cópia de sua inscriçao em tal evento, como prova de sua estancia, isto claro, pela “importância do evento” a qual participaria, citando isso apenas como exemplo. Muito embora nao se exija, no caso da Espanha, o visto por parte de brasileiros para permanencia de até 90 dias, nunca é demais precaver-se de tal medida, ainda mais se tratanto de evento deste porte (um congresso internacional), principalmente, sendo o turismo (casual, empresarial ou cultural) a segunda maior industria da Espanha.
A “contextualizaçao” cultural é fator a ser trabalhado por qualquer pessoa que pretende “extremar” as fronteiras brasileiras, assim que considerar uma negativa administrativa como “atraso de desenvolvimento” é por demais exagero.
Agora, claro, “extrapolando” o tema em questao, e apenas pelo gosto do argumento, cada dia mais observa-se em Espanha, como diversas brasileiras, coincidentemente, encontram neste país os “amores de suas vidas” (espanholes claro) casando com os mesmos, e, por via de consequencia, suprindo sua “ansiedade amoroso-afetiva”, como também, regularizando sua situaçao de “ilegalidade administrativa”.
Enfim……… cada caso é um caso, cada conto é um conto…….
Abraços Madeira !!!!!
Parabéns pelo blog, pelo seu trabalho.
Saludos