Além do aumento da produtividade e economia na lavoura, os participantes da Expocafé mostraram atenção em outro aspecto: a produção de cafés finos. Um dos estandes mais procurados foi o da Epamig, que mostrou a cultivar de café Catiguá MG2, que tem se destacado na preparação de cafés finos. O Sul de Minas possui cafés de qualidade. Falta ao cafeicultor organização para criar um selo, certificar as propriedades e vender a imagem de um bom café. Outras regiões saíram na frente e ganham mais por isso. Se bem aproveitada, a Expocafé pode ser o momento propício para os produtores iniciarem um projeto profissional e se organizarem.
A feira está sendo realizada na Fazenda Experimental da Epamig,
Três Pontas e Campos Gerais são os maiores produtores de café do Brasil. Varginha é o maior comercializador, por causa do porto seco. A tudo isso, falta apenas a vontade política para que a região inicie um movimento para padronizar o café produzido e comercializado no sul de Minas. Infelizmente é preciso que uma força política conduza algum movimento desse tipo, porque ainda falta ao empresário cafeicultor principalmente, iniciativa. Ainda existe o velho costume de pegar dinheiro do Banco do Brasil e, na hora de pagar, pedir pinico pro governo.