As fotos mostram a rua Presidente Antonio Carlos nas proximidades do cruzamento com a rua Santa Cruz. Do lado direito, no pavimento térreo do predinho bege, funcionava a oficina de consertos de televisão do sr. Eduardo “Espanhol”. Havia um montão de televisores na entrada e lá no fundo da loja o encontrávamos, sempre concentrado no seu ofício. A Brasília amarela que aparece na foto pertencia à esposa do médico Dr. Estevam. Quando ela chegava “pilotando” o veículo todo mundo dava um jeitinho de sair de perto e quem tinha carro nas proximidades ia correndo levá-lo para outro local. Ela era o que chamamos de “navalha” ao volante do carro. E põe navalha nisso! Do lado esquerdo, na esquina, a residência de Dona Maria Dalía. Ela deve ser uma das poucas moradoras daquela época que ainda reside no local.
(Professor Afonso Paione)
Varginha não era linda, mas tinha um charme que se perdeu com o auxílio de nossas constutoras que, sem uma devida regulamentação do poder público, verticalizaram a cidade de uma maneira irresponsável. Conseguiu os defeitos de cidades grandes (violência, sujeira, prédios…), sem obter nenhum beefício.