Carlos Cornwall-Especial para o Blog do Madeira
O Código de Defesa e Proteção do Consumidor Brasileiro completa hoje no dia em que se comemora mundialmente a data do consumidor ,nada menos que 18 anos, ou seja o nosso caçulinha instrumento jurídico chega a sua maioridade com significativos avanços.
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Mas como se deu essa mudança? Não foi nem simples,nem complexa, mas foi natural. No inicio havia uma resistência em parte injustificada, pois havia o temor que muitos quebrariam, fechariam as portas iriam a bancarrota.
Lembro que há uns cinco anos, estava ao vivo dando uma entrevista nessa data, quando me foi perguntado por um telespectador que seu pai era aposentado e teve ao acesso ao crédito barrado pelo Banco e o que ele poderia fazer. Respondi que a constituição e o código consumerista garantiam a plena informação, mas que acima de tudo os bancos estariam cometendo um erro estratégico, pois os idosos são ótimos pagadores. Resultado : depois disso, todos os Bancos passaram a disponibilizar créditos para a moçada carinhosamente chamada de “melhor idade”.
Relatar quais os direitos dos consumidores, já é tema por deveras explorado, a questão que trato hoje , extrapola esse tema e diz respeito a tratar dos novos tempos, ou seja da consciência no uso e consumo de produtos e serviços.
Como isso deve ser colocado à sociedade? Primeiro alertando e educando a todos que os recursos da natureza não são eternos, eles desaparecerão com a indiscriminada retirada de seu habitat.
Depois voltar os olhos para as reais necessidades de se consumir algo apenas por imposição de modismos passageiros.