Deputados federais viajam de avião de graça. Levam familiares e namoradas. Pior: ainda vendem as passagens para agências de turismo. Os deputados que mais viajaram foram Dagoberto Nogueira (PDT-MS), Léo Alcantara (PR-CE), Marcelo Teixeira (PR-CE), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e Jilmar Tatto (PT-SP). Juntos, usaram 167 passagens. Todos são milionários.
Cada deputado recebe salário de 12,8 mil reais. Fora verba de gabinete de R$ 50,8 mil mensais, verbas indenizatórias de R$ 15 mil (para hospedagem, combustível e consultorias) e mais R$ 3 mil de auxílio-moradia. Cada deputado também recebe R$ 4,2 mil para despesas com telefone e postagem de cartas, além de uma cota para cobrir passagens aéreas que varia de R$ 6 mil a R$ 16,5 mil dependendo do Estado de origem. No final das contas, cada deputado federal custa por mês R$ 102,3 mil entre salários e verbas de gabinete. E ainda pedem dinheiro para viajar.
Para acabar com a farra, Michel Temer (PMDB) tem uma solução singela, pra não dizer risível: diminuir o número de passagens que cada deputado tem direito. Diminuir o teto vai apenas suavizar o rombo que, no final, vai continuar acontecendo. O mínimo que se espera é o cancelamento total do pagamento das passagens.
Vi, essa semana, o deputado que chorou na televisão pelas passagens. Justificou dizendo que é casado há trinta anos. Fiquei com pena do rapaz. Mas, nesse caso, o cancelamento das passagens seria mais útil do que nunca.
UM BANDO DE CANALHAS!!!
PAU NELES!!!
E aquele deputado da nossa região, ninguém vai comentar no blog não?