Cotado como “plano B” em um eventual fracasso na candidatura de Dilma Roussef, o ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome Patrus Ananias reafirmou que é pré-candidato ao governo de Minas. Foi na noite desta sexta-feira (5), durante evento no Colégio dos Santos Anjos, em Varginha. Patrus descartou se candidatar a presidente da República ou a senador. A pré-candidatura de Patrus foi lançada semana passada, em Belo Horizonte. Fernando Pimentel disputa a vaga do partido ao lado de Patrus. Outro ministro de Lula, Hélio Costa (PMDB), das Comunicações, também lançou candidatura ao governo de Minas.
Madeira esse Patrus não é tão candidato assim,não ,afinal politica é politica e no fritar dos ovos,o nome que deve vingar deve ser o de Hélio Costa.é só ler o que saiu na folha.:
deu na folha de s.paulo
Por apoio a Dilma, PT cogita sacrificar petistas nos Estados
Em São Paulo, partido renunciaria à candidatura ao governo em favor do nome de Ciro
Acordos em Minas Gerais, Rio, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia também são tidos como fundamentais para viabilizar a ministra
De Catia Seabra:
Disposto a consolidar ampla coligação em apoio à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o comando do PT fixou como estratégica a costura de alianças nos seis principais Estados do país, ainda que à custa do sacrifício dos próprios petistas.
Para viabilizar a campanha de Dilma à Presidência, o PT nem sequer descarta a hipótese de renunciar à candidatura em São Paulo -berço da sigla- em favor do lançamento do nome de Ciro Gomes (PSB-CE) ao governo do Estado.
Para Minas, prega o apoio ao peemedebista Hélio Costa, em detrimento de dois petistas: o ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e o ex-prefeito Fernando Pimentel.
Hoje ministro das Comunicações, Hélio Costa, poderia ser convidado para a vice de Dilma, caso o atual governador Aécio Neves (PSDB) ocupe a vice de José Serra (PSDB) na corrida presidencial. Do contrário, a intenção da cúpula petista é lançar Hélio Costa para o governo, numa composição em que o PT concorreria ao Senado.
“Em São Paulo, o PT pode abrir mão do candidato se isso criar uma situação de expansão da aliança. Se o Ciro quiser ser candidato ao governo, se o [presidente do PMDB, Orestes] Quércia quiser, o PT pode discutir. Em Minas, seria bem mais fácil”, admitiu o líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza, em consonância com Antonio Palocci e José Genoino.
“Temos que trabalhar com partidos potencialmente aliados para avaliar qual será o cenário necessário para viabilizar uma coligação grande de apoio a Dilma”, justificou o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, para quem seria “contraditório” o rompimento do PT com o PMDB do Rio de Janeiro.
O MUNDO É UMA BOLA:
Collor e Dilma se aproximam e viram aliados
Clipping
6 de junho de 2009
Jornal Correio Braziliense
O ano era 1989. O programa de televisão do então candidato à Presidência da República Fernando Collor de Mello desestabilizou a campanha adversária ao exibir um depoimento da ex-namorada de Luiz Inácio Lula da Silva, Miriam Cordeiro, mãe de Lurian, a filha mais velha do petista. Considerado uma das maiores baixarias eleitorais, o pronunciamento denunciava uma proposta de aborto, nunca confirmada. Lula ficou tão abalado que foi ao último debate do segundo turno com Collor fragilizado a ponto de não ter resposta para a provocação de que teria um sofisticado aparelho de som importado.
. Vinte anos depois, o hoje senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) é tratado como um aliado do governo Lula e também tem se comportado como integrante da base. Na última quarta-feira, durante apresentação do balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Itamaraty, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fez questão de prestigiar o petebista, presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, com um cumprimento especial. Ele retribuiu com um gesto de gentileza, abaixando a cabeça em sinal de reverência. Collor recebeu também um aperto de mão dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo.
. Esse foi o segundo encontro do ex-inimigo de Lula com Dilma em menos de um mês