O jornalista Anderson Perrota se formou em 2006. É contra a decisão do STF. “Acho que o diploma tem q ser exigido. Se existe a faculdade de jornalismo é porque a profissão precisa de gente especializada para exercê-la”.De Juiz de Fora, o jornalista Jefferson Rodrigues diz para o blog que é totalmente contra. “Acredito que acaba sendo uma desvalorização com o profissional e com a profissão de jornalismo. Existe todo um processo de aprendizado nas faculdades, que basicamente é jogado no lixo a partir do momento que o diploma é ‘descartado’”. A estudante Mayara Carvalho cursou Unis até o ano passado, quando se mudou para Goiânia, onde está no quinto período de jornalismo na PUC. Ficou sabendo da notícia agora há pouco, pelo blog. “Vou te contar que fiquei muito assustada. Mas ao mesmo tempo não acredito que as empresas que tem interesse de contratar os profissionais escolherão alguém que não tem o curso, a não ser as ‘peixadas’ que já existiam antes da “queda” do diploma. O diploma não é obrigatório na Europa e em vários outros locais. Contudo pessoas que querem entender, precisam fazer o curso, apesar da prática ser muito importante. Não há como você ir em uma TV e falar me ensine? Ninguém tem tempo para fazer isso, o jeito é o curso mesmo. Um curso superior eleva o nível cultural do ser humano, junto com isso vem a ética etc”. Mayara vai continuar estudando e diz que fará um protesto junto ao STF.
Já enviei meu curricu pra Grobu.
há,há,há, agora até ele vai dar uma de jornalista. Nem precisou estudar ,parou na oitava série.
há,há,há, quem serão os próximos, os adevogados, os médikus, quem sabe os Ministros também vão dizer aos brasileiros, que nós também não vamos mais precisar de politicos, afinal para quê prefeito, para quê vereador,deputado,governador,presidente da república,etc?
É só deixar o povo viver livre, afinal vamos concluir que eles não nos fazem a minima falta.
aliás, alguém se lembra em quem votou para vereador o ano passado ou para deputado?
Vamos lançar a campanha, fora politicos, não precisamos mais de vocês…
Achei duas coisas apenas: 1) sacanagem pra quem pagou uns 35.000,00 pelo diploma no fim do curso.2) Aquele topetudo, o Sterco, deve estar muito “p” da vida com essa história toda… Mas, ele merece.
Pobres mortais!!! Desde quando faculdade de jornalismo foi criada para ensinar gramática?? Estes alunos tiveram GRAMÁTICA desde o ensino básico e não aprenderam a escrever, e querem fazê-lo agora?? Na “FACULDADE”?? Os “jornalistas” não querem nem ler (onde é que eu assino mesmo??). Sempre fui contra esse “negócio” de diploma que só cerceia a verdadeira liberdade de expressão – Absoluta !! Se alguém ai quer ser o “Zé Goiaba” da Globo, que vá fazer um cursinho de operador de microfone no PROJAC. E olha, ética não se aprende na faculdade. QUANTA BOBAGEM!! Fiz jornalismo sério durante mais de 15 anos em Varginha, no meu jornal e no jornal de outras pessoas. Respondi a cinco processos por calúnia e difamação e venci todos. Fiz um ano de faculdade e me dei conta de que aquilo realmente não dava camisa a ninguém. Contra os fatos não há argumentos. Agora, ficar achando que essas faculdades formam jornalistas é mesmo um caso a ser estudado. Parabéns para quem se formou, como dizia minha cunhada, agora tem um “Plus” a mais (hahaha). Curso superior não faz falta pra jornalista. Ele tem que saber português, tem saber ler e interpretar. E só assim ele saberá escrever. É o que basta. Isso pra mim é como aquele pretendente a cargo de escritório que tem “curso” de informática, com certificado e tudo, mas na hora de executar, não sabe nem o que é “formatar”. E por ai está “assim” de jornalistas com cursinho. Mas NÃO peçam a ele pra escrever um texto com principio, meio e fim. Mas é claro que temos ai ótimos jornalistas formados, mas com certeza não foi a faculdade que ele cursou que fez dele um bom jornalista. Ele por si só é um bom jornalista. De toda forma, meu caro THIBÉ, é isso mesmo: liberdade de expressão não pode ser medida por um diploma, senão, não é liberdade. VAMOS À LUTA!!
Pra ser jornalista, e eu sempre achei isso, não adianta ter faculdade. Jornalismo é espírito. Envolve você gostar de estar bem informado, ser curioso, em alguns casos gostar ou saber escrever, gostar de ler, ter visão global de fatos, saber editar, uma série de coisas e ficar conversando com todo mundo sobre um monte de coisas que as vezes outras pessoas possam achar banal, mas, que na verdade, poderá se transformar num furo de reportagem, posteriormente. Faculdade pode ensinar algumas técnicas, mas se algumas características já não estiverem lá, incubadas, faculdade não faz milagre. Posso afirmar tranquilamente que saí da faculdade sem nenhuma experiência e estou construindo minha carreira da forma que acredito ser a mais correta, não baseado em regras de LEAD e “receitas de bolo”, que faz você desaprender a incrível maneira de escrever bem, informar sem se preocupar se o seu parágrafo está dentro do LEAD. E essas técnicas você só aprende de fato exercendo, no mercado, ou seja, não precisa exatamente cursar jornalismo pra aprendê-las, precisa é trabalhar com jornalismo. Idem pras questões éticas que envolvem a profissão: elas estão em pauta a todo o momento no cotidiano, e você não precisa de sala de aula pra discutí-las, porque pode fazer isso com seus amigos no bar, já que necessariamente precisará tomar decisões que envolvem ética no cotidiano, e se não fizer isso de maneira adequada não vai durar muito tempo no mercado. Não reclamo da não obrigatoriedade do diploma porque acho que os profissionais qualificados continuarão tendo espaço no mercado, por motivos mais que óbvios. A qualidade da informação vai aumentar, porque a concorrência vai ser maior e aquele carinha que só tinha formação em jornalismo vai precisar de uma pós em história pra competir com o historiador que tem bom texto no mercado. Só pra deixar claro imaginem que a Folha de S. Paulo nunca exigiu formação jornalística pra contratar repórteres. É o maior jornal do país. E quem você considera mais qualificado para falar sobre economia – um economista que domine as técnicas jornalísticas ou um jornalista que entende um pouco de economia?
Pois é. A Folha prefere o primeiro cara.
Niss Mendes Sales
Assessor de Comunicação Social
Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG)
A realidade do mercado de trabalho é que os “pseudo jornalistas” sempre existiram, sempre trabalharam, sempre tomaram espaços de profissionais formados, não por mérito e competência, mas muito mais por terem os seus “padrinhos” que garantem a eles um emprego, mas estão ali, naquele local, e por lá permanecerão por anos, senão por toda a vida.
O diploma de jornalista não garante e nem nunca garantiu emprego a ninguém. O que fará de qualquer profissional formado nesta área um grande jornalista é a sua capacidade de trabalho. É saber transformar todo o conhecimento adquirido em sala de aula em trabalho de qualidade, capaz de melhorar a vida do público leitor, que a cada dia está mais ávido por informação. E só o curso de Jornalismo é capaz de proporcionar.
Portanto, o diploma de jornalismo não é obrigatório para exercício da profissão, mas é o primeiro passo para quem quer ser um profissional que saiba mais do que juntar “sujeito + verbo + predicado”. Duvido que os veículos de comunicação que prezam pela qualidade vão dar emprego para quem não sabe nem mesmo abordar um entrevistado e realizar uma boa entrevista… Coisa que nenhum outro curso é capaz de ensinar… Isso, para minimizar bem o nosso trabalho…
Contratar um jornalista com formação superior em Jornalismo não será mais uma obrigatoriedade nesse mercado cada vez mais concorrido, será uma questão de sobrevivência mercadológica. Pelo menos para os que fazem jornalismo “de verdade”…
Certamente o que vale no profissionalismo é nome e destaque, vejamos o exemplo do Madeira, com o diploma ou não seria destaque em nosso meio, sendo assim o que vai fazer a diferença realmente se chama profissionalismo, e com certeza as empresas terão isso, uma vez que elas colocarão pessoas capacitadas para exercer tal função, ou vc acha que o “Zé Goiaba” vai apresentar o Jornal da Globo? Enfim, como disse o Presidente da ABRAJ, não muda nada, o que muda é que muitos terão mais facilidades de expressão por exemplo de criar um jornal da empresa, sem apenas a assinatura do Jornalista Diplomado, o que acontecia e muito.
Sendo assim parabenizo o STF pela votação, e confio no trabalho e destaque de cada um, ser diplomado hoje como Jornalismo representa e muito a area tecnica e capacitação de um profissional, ser um “Zé Goiaba” comentarista de futebol como sempre vimos, não precisa de diploma.
SIM a liberdade de expressão a todos e não somente para os diplomados!!!!!!!
Observador deixa de ser chato, a menina já ta chateada e você fica pegando no pé por causa de um errinho gramatical. Falando sério, que sacanagem com o pessoal que formou em jornalismo, Léozinho você ainda é o maior jornalista da city, te cuida Evaristo Costa!!!
E aos senhores do STF: O cozinheiro do boteco que eu frequento, tem diploma de cozinheiro.