No Dia do Agricultor, 28 de julho, sobraram críticas quanto à falta de apoio ao homem do campo. Um negócio que gera 3 milhões de empregos deveria ter um incentivo maior do governo. O presidente do Sindicato dos Produtores de Varginha, Arnaldo Bottrel lamentou que o agronegócio esteja relegado a segundo plano no Brasil. Mas também disse que não é hora de apenas lamentar. Depois que foi eleito, o número de associados aumentou de 180 para 426. “Nós corremos atrás das lideranças do setor, em busca de melhorias para o setor. Foi assim com o presidente da Faemg, Roberto Simões; com a presidente da CNA, Kátia Abreu; e agora com os candidatos ao governo de Minas. Apresentamos as reivindicações do setor ao candidato Hélio Costa e hoje, ao candidato do PV, Zé Fernando, que nos recebeu muito bem e demonstrou que conhece as necessidades do setor”.
Foto: Marcus Madeira
Para Arnaldo Bottrel, uma forma de incentivar o agronegócio seria fazer com que o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira funcione realmente. “Recurso tem, só que demora para chegar na mão do cafeicultor, que fica obrigado a fazer empréstimos no banco para pagar as contas”. Arnaldo ainda cita a realização de cursos através do Senar, a utilização do Parque de Exposições, com leilões, shows e eventos e a expectativa de realizar uma feira agropecuária e de serviços estadual, como formas de atender a categoria nas suas necessidades de capacitação, comercialização e lazer. “Esperamos, desta forma, contribuir para um setor que gera 3 milhões de empregos e que deveria ter um incentivo maior do governo”.