Gilmar Dias Machado (*)
Uma reportagem da TV Globo, no último domingo, no programa Esporte Espetacular relatou o reconhecimento do Texas Hold’em como
esporte da mente, assim como o xadrez e o gamão.
Um estudo de matemáticos da universidade de Tel Aviv, em Israel, mostrou que quanto mais rodadas se joga, menos a sorte tem influência no pôquer. Por isso, um bom jogador se conhece a longo prazo. Clique no título para ler a matéria completa.Em outro comparativo, uma grande consultoria americana analisou 100 milhões de rodadas e constatou que, em apenas 12% delas, venceu quem tinha a sequência mais valiosa.
Em 76%, o vencedor nem precisou mostrar as cartas, pois os outros desistiram antes disso, convencidos de que não tinham o melhor jogo da mesa. É um jogo psicológico, de observação e paciência.
Um profissional quando abre as cartas comunitárias, ele nunca olha para as cartas. Ele sempre olha para as pessoas olhando as cartas para ver qual vai ser a reação delas – ensina Akkari (campeão mundial em 2011).
Celebridades no pôquer
A paixão pelo pôquer atrai cada vez mais celebridades. Ex-número um do mundo no tênis, o alemão Boris Becker joga o circuito profissional de pôquer há cinco anos. O maior atleta olímpico de todos os tempos, o ex-nadador Michael Phelps, está dando as primeiras cartadas.
E tem mais gente entrando no mundo das cartas: o goleiro da seleção italiana Gianluigi Buffon, os jogadores de vôlei Murilo e Rodrigão, a campeã olímpica de salto em distância Maurren Maggi, o piloto de stock car Thiago Camilo e o ex jogador Ronaldo fenômeno.
Esse é o grande lance do pôquer, essa adrenalina, esse negócio que sobe quando você está envolvido numa mão grande. O coração bate como se tivesse numa largada da Corrida do Milhão – comenta Thiago Camilo.
Em Varginha, o local de encontro dos enxadristas é o Clube Varginhense de Xadrez, que funciona na sede do Varginha Tênis Clube – VTC, abrindo diariamente da 19h às 22h.
*Presidente do Clube Varginhense de Xadrez.
Acho muito engraçado a forma como a mídia tem colaborado para que, cada dia mais, o poker seja FORÇADO/ACEITO pela sociedade. É aquela velha política utilizada no passado para se divulgar as marcas de CIGARRO. Usava-se uma camuflagem de força, charme, status… PARA ENCOBRIR ALGO DESTRUIDOR.
Tudo bem, concordo que o poker tem características estrategistas que auxiliam a mente do ser humano. Contudo, por que será que só vemos o poker em escala pequena como nos interiores do Brasil e mundo, ligados a bebida, apostas (perdas e ganhos)?
Se é um esporte, por que os participantes desse “esporte” não se limitam apenas a competir entre si, ao invés de buscar ganhos financeiros cada vez maiores. Concordo com isso a nível profissional, pessoas que vivem desse “trabalho”. No entanto, a influência que tem se criado na sociedade, é de jogadores COMPULSIVOS que apostam o que tem e o que não tem. Difícil para mim compreender essas artimanhas que a EMPRESA POKER tem utilizado para ser ACEITA. Parece mais um caso de COMPRA DE ACEITAÇÃO!
Sendo esporte temos que criar um clube de Poker