Hoje na coluna da Associação Brasileira de Medicina Preventiva de Varginha – ABRAMEP no blog, apresentamos a “Intoxicação alimentar”. Clique no título para ler a matéria completa.
Intoxicação alimentar
Toxiinfecção alimentar é uma síndrome clínica provocada por ingestão de alimentos que contêm germes patogênicos e suas toxinas. Entre os germes figuram salmonelas, estafilococos, proteus, colibacilos, enterococos e bacilo botulínico.
Os alimentos de origem animal são os mais nocivos, sobretudo as
carnes em conserva. Charque, toicinho, presunto, linguiça, lombo,
salsichas, saladas, maioneses, ovos, cremes, doces, sorvetes
podem servir de meio de transmissão dos germes da toxiinfecção
alimentar.
Convém lembrar que o peixe, o camarão, a ostra e os mexilhões podem favorecer, por sua rápida decomposição, o desenvolvimento dos germes.
Na forma gastroentérica inicia com mal-estar, dores abdominais vagas, estado nauseoso, sensação de vazio gástrico e cefaleia.
Depois, as dores abdominais se acentuam; os vômitos se tornam intenso, incoercíveis, desidratando o doente; instala-se a diarreia frequente e abundante, com grande espoliação aquosa do organismo. Há também astenia, vertigens, dores articulares e musculares, câimbras nas pernas e nos pés.
A forma colérica é uma variante grave da gastroentérica é conhecida como cólera nostras. A forma nervosa se observa na intoxicação pelo bacilo botulínico, que atua através de sua poderosa toxina. Este bacilo é anaeróbio e se desenvolve nas carnes e produtos em conserva. A toxina tem grande afinidade pelo sistema nervoso e produz as seguintes manifestações clínicas: vertigens, vômitos, cefaleia, prostração, paralisia dos músculos da acomodação e da motricidade ocular, midríase, oftalmoplegia, amaurose, dispneia, coma e outras.
*Adilson Marciano Rosa – Presidente de Honra da Associação Brasileira de Medicina Preventiva, Membro da Academia Varginhense de Letras, Artes e Ciências (AVLAC).