Hoje a coluna da Associação Brasileira de Medicina Preventiva de Varginha – ABRAMEP no blog, apresenta “O fruto do vosso ventre”. Clique no título para ler a matéria completa.
O fruto do nosso ventre
No íntimo de um caldo voluptuoso e ignóbil, dois gametas fortuitos num flash de felicidade, se encontram, pela primeira e única vez, combinam entre si e formam uma semente. Não sei bem como! Mas eles já sabem se são bem vindos ou não. Dizem que são as catecolaminas! A semente então plantada nas entranhas de um ventre, dá e recebe o primeiro sinal… UM GRITO! Que somente a terra e a semente ouvem. Cúmplice concebidos, diálogo entre dois desconhecidos, nasce uma nova consciência… Espera-se que o ventre heróico, tenha um sentimento de amá-lo e protegê-lo. Um sentimento de dedicação absoluta, que beira a obrigação. Pode ser ambíguo! Porém, é possível que a criatura por um motivo qualquer, não mereça este amor… A polaridade seja imperfeita e este possa ser preterido. Embora, absurdamente fora do senso comum, é comum a quase todos os ventres, só que não pode ser confessada. Espera-se que o ventre sanctu, desde que se detecta essa união, tenha este sentimento de devoção incondicional. Então!… Este dever gera náusea, que por não poder ser confessada, gera mais culpa, um segredo de sangue, que gera o desespero… Do conflito entre a nobre vocação do ventre alegre e medroso, responsável e incompetente, demonstra a maravilha de ser mãe… à todas meu profundo respeito, admiração e gratidão.
À minha mãe – Ami, e minha mulher, Lú – simplesmente as palavras não resolvem!
Exceto, todo meu amor!