
Hoje em dia, o Halloween é o maior feriado não cristão dos Estados Unidos. Em 2010, a data superou tanto o Dia dos Namorados quanto a Páscoa como a data em que mais se vende chocolates. A festa, ao longo dos anos, foi exportado para outros países, incluindo o Brasil.
Desde 2003 no Brasil também se celebra neste mesma data o Dia do Saci, fruto de um projeto de lei que busca resgatar figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao Dia das Bruxas.
Em sua “era moderna”, o Halloween continuou a criar sua própria mitologia. Em 1964, Helen Pfeil, uma dona de casa de Nova York, decidiu distribuir palha de aço, biscoito para cachorro e inseticida contra formigas para crianças que ela achava velhas demais para brincar de “doces ou travessuras”. Logo, espalharam-se lendas urbanas de maçãs recheadas com lâminas de barbear e doces embebidos em arsênico ou drogas alucinógenas.
Atualmente, o festival tem diferentes finalidades, como celebrar os mortos ou a época de colheita, além de marcar o fim do verão e o início do outono no hemisfério norte. O Dia das Bruxas vem ganhando novas formas e dado a oportunidade para que adultos brinquem com seus medos e fantasias de uma forma socialmente aceita.
Ele permite subverter normais sociais como evitar contato com estranhos ou explorar o lado negro do comportamento humano. Une religião, natureza, morte e romance. Talvez este seja este o motivo de sua popularidade.
Adaptado do site BBC.

